Isis Freitas de Paula: Jovem liderança política que representa o protagonismo negro e a juventude no PDA-B


Em tempos em que a política clama por renovação, surge um novo rosto com energia, propósito e coragem para enfrentar os desafios: Isis Freitas de Paula, jovem de Franca, São Paulo, que começa a despontar como uma das apostas do PDA-B (Partido Democrático Afro-Brasileiro), atualmente em formação.

Com um DNA político alinhado à esquerda moderada e um olhar atento para as questões sociais, principalmente voltadas ao protagonismo negro e à participação da juventude, Isis representa uma nova geração que deseja ocupar espaços de decisão e transformar o cenário político brasileiro com responsabilidade e ação.

Nesta entrevista exclusiva ao PDA-B, Isis compartilha suas ideias, sonhos e visões sobre o Brasil, a juventude, a educação e o papel do jovem e da jovem na política.


ENTREVISTA COM ISIS FREITAS DE PAULA

PDA-B – O que você espera alcançar no partido em construção?

Isis Freitas de Paula: “Início de novos projetos e iniciativas, para que o partido chegue em um máximo de pessoas possíveis, acho que se o objetivo é fazer uma diferença concreta, ações devem ser feitas e uma boa influência e guiar essas é essencial.”

PDA-B – O que você pensa de um partido com este viés Afro?

Isis Freitas de Paula: “Eu me interessei muito desde a primeira vez que eu ouvi, acho importante um partido com interesse no protagonismo negro, visto que o espaço social do País é extremamente exclusivo e injusto.”

PDA-B – Qual é seu sonho no universo político?

Isis Freitas de Paula: “A carreira que seguir tem muita relação com a geopolítica, desde sempre busquei informações sobre o mundo político e informações em nível mundial, mas meu desejo é fazer através da política, alguns feitos principalmente para o amparo social como por exemplo das mulheres negras, espero que a partir das iniciativas, com o tempo, consiga alcançar isso.”

PDA-B – Você tem alguma liderança que idolatra?

Isis Freitas de Paula: “Katherine Johnson, Angela Davis, Sheila Habib.”

PDA-B – Pratica esporte?

Isis Freitas de Paula: “Natação e musculação.”

PDA-B – Livros e autores/as?

Isis Freitas de Paula: “Olhos d’água” de Conceição Evaristo; “Anseios” de Bell Hooks; “Alienista” de Machado de Assis; “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry; “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel.”

PDA-B – Você acredita que sua geração precisa estar mais envolvida na vida pública estar mais presente nas mesas de decisões que afetam o cotidiano da sociedade?

Isis Freitas de Paula: “Tenho certeza, nos tempos atuais sinto falta de representatividade jovem, principalmente no mundo da política e questões sociais, quero ter a oportunidade de me envolver em coletivo com outros, o nosso lugar de fala poderá ser intenso.”

PDA-B – Qual é a sua visão sobre a importância dos direitos e deveres na sociedade?

Isis Freitas de Paula: “Em um mundo marcado da aristocracia-oligárquica até a democracia e repúblicas, foi visto que os direitos e deveres de um cidadão (ã) foi uma inovação do mundo social, é de extrema importância a existência delas, porém mesmo com todas as novidades, o que eu mais vejo é a desigualdade e a injustiça perante alguns grupos sociais, mesmo achando essenciais, precisamos que haja um concretamente completo deles.”

PDA-B – Como você avalia a grade de ensino atual em relação à sua formação como cidadã?

Isis Freitas de Paula: “Para ser bem sincera, eu considero que ela seja ótima, porém o que eu mais identifico em todos os lugares que eu já estudei, uma ignorância por parte de alguns profissionais da educação e dos alunos, um ambiente tóxico e abafado às vezes, acho que isso não incentiva os alunos em algumas áreas.”

PDA-B – O que você sabe sobre a Lei 10.639?

Isis Freitas de Paula: “O interessante é que eu já usei essa lei em 2 simulações que eu fiz. Ela foi um grande símbolo da luta antirracista, tornou-se obrigatório a implementação da história afro-brasileira nas escolas, do fundamental até o médio. Mesmo sendo um grande avanço, ainda acho que há uma falta de profissionais qualificados para a educação, isso acaba influenciando na dificuldade do ensinamento.”

PDA-B – Há 10 anos a primeira mulher presidenta do Brasil, Dilma Rousseff (2014), criou-se o Programa Estação Juventude, com um arcabouço contendo diversas políticas públicas para o seguimento. O que você sabe a respeito e o quais são suas sugestões para o que deve ser feito?

Isis Freitas de Paula: “Foi um grande avanço com o objetivo da implementação de uma educação política para ser colocado no sistema educacional das academias, acho que deveria ser mais utilizado e mais eficiente nos ambientes escolares, deve haver interferências a mais do governo.”

PDA-B – Qual o protagonismo da juventude nos dias de hoje, com participações em Fórum, Debates, Simpósios e Conferências?

Isis Freitas de Paula: “O objetivo de conhecer novos pensamentos e ideologias, a juventude é capaz de dominar os assuntos mais atuais e importantes, a presença de instituições para discussões de assuntos atuais é bastante útil, deveria ser mais ocupado e com mais atividades.”

PDA-B – O que você pensa sobre a Unicef e seus projetos?

Isis Freitas de Paula: “Seu funcionamento é essencial para o bem-estar jovem, levando-se em conta a educação e direitos básicos, ainda assim, queria ter a oportunidade de conhecer mais e trabalhar junto.”


Uma nova geração pronta para assumir o seu lugar

Para encerrar essa inspiradora entrevista, perguntamos a Isis se, apesar da juventude, já teria algo a compartilhar de sua experiência de vida. Com a sabedoria de quem sabe o valor do próprio caminho, ela respondeu:

“Ainda não tenho muito assunto sobre experiência, mas acho que a oportunidade é incrível, eu prezo pelo meu crescimento pessoal e conseguir concluir e iniciar minha meta!”

Isis Freitas de Paula representa a força da juventude brasileira que sonha, estuda e se prepara para transformar. O PDA-B ganha, assim, um rosto jovem, determinado e alinhado aos novos desafios étnico-raciais, sociais, culturais e econômicos do Brasil, abrindo espaço para uma política mais inclusiva, participativa e corajosa.

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