Nossa História

A VIAGEM DO PDA-B:
O TREM DA ESPERANÇA E RESISTÊNCIA

Na vastidão da linha do tempo, um trem especial começou sua jornada. Era um trem singular, cujos vagões estavam repletos de sonhos, desafios e esperança.
Sua locomotiva, marcada pelas cores preto e amarelo, trazia o símbolo Adinkra Aya, um emblema de perseverança e resistência. Esse trem era a história do Partido Democrático Afro-Brasileiro (PDA-B)…

A jornada começou com um  pequeno grupo de passageiros(as). Em 2023, 14 viajantes retornaram de uma estação em Uberlândia, Minas Gerais, de um encontro que parecia promissor, mas revelou-se apenas uma paisagem de deslumbre fugaz. No entanto, algo foi semeado: um sonho coletivo de construir um caminho próprio. Já nesse retorno, o trem começou a ganhar forma, alimentado pela necessidade de proteger e concretizar uma visão que transcendia decepções.

Com o trem ainda em fase de montagem, uma parada importante ocorreu na casa de Aguinaldo, em Taubaté, São Paulo. Ali, junto a Paulo César de Oliveira, Arthur Luís Rezende e Jefferson Joel Leite, começaram a organizar o itinerário: uma proposta de gestão coletiva, baseada na equidade e na transparência. As cartas foram entregues, mas as respostas não vieram. Foi quando Aguinaldo começou a ampliar os contatos com outras lideranças, adicionando novos passageiros ao trem.

Chegando em Minas Gerais, Aguinaldo encontrou novos(as) viajantes comprometidos(as). Nomes como Cristina Peron, Abel e Conceição Leal somaram-se ao grupo, trazendo energia e comprometimento. A chegada de um nome marcante, a professora Stella Santana, representou um marco decisivo: ela tornou-se o coração pulsante do trem, conduzindo debates e apontando novos trilhos.

Em julho de 2023, o trem deixou para trás a antiga estação, com a divulgação de uma Carta Aberta e a oficialização da renúncia em uma Assembleia virtual. Ali, os passageiros e as passageiras decidiram construir um novo itinerário: o PDA-B. Foi nessa parada que o trem ganhou nome, bandeira e símbolo, consolidando seu propósito de perseverança e resistência.

Entre agosto e outubro de 2023, noites e madrugadas foram dedicadas à construção do Estatuto, um mapa detalhado do caminho a seguir. O trem tornou-se mais do que um meio de transporte: era uma força coletiva, voltada à transformação social, com uma gestão descentralizada e paritária.

Tivemos e temos a participação de diversas pessoas que colaboraram e colaboram com a estruturação do partido, dentre elas, destacamos: Adalberto Rodrigues (Palmas-TO), Edevilson (Guarulhos-SP), conhecido como Villas, Emerson Gonzaga (Taubaté-SP) e Gladys Cristina (Maringá-PR).

O Diretório Nacional é composto por treze membros:

  • Presidenta: Stella Santana (Uberlândia-MG)
  • Vice-Presidente: Aguinaldo Silva (Santo Antônio do Pinhal-SP)
  • Vice-Presidenta: Anair Novaes (São Paulo-SP)
  • Secretário: Ivan Silva (São José do Rio Preto-SP)
  • Tesoureiros: Leivison Fernandes (Taubaté-SP)
  • Conselheiros Fiscais: Talita Lucas (Uberlândia-MG), Diego Nunes (São José dos Campos-SP) e Jefferson Joel (Taubaté-SP)
  • Conselheiros de Ética: Cristina Peron (Uberlândia-MG) e Osmil Osmar (Praia Grande-SP).

O trem continua sua jornada, unindo pessoas, ideias e esforços. Juntos(as), os(as) viajantes do PDA-B seguem rumo à construção de um futuro mais justo e equitativo, movidos(as) pela esperança e pela resistência que os(as) unem!

Em outubro de 2023, novas plataformas foram criadas para conectar mais passageiros(as) ao trem: redes sociais, um canal no YouTube e eventos virtuais. O evento “Mês da Consciência Negra – Beleza, Afeto e Arte” foi um marco, reafirmando o compromisso do PDA-B com a promoção da cultura e da história negra.

Em 27 de janeiro de 2024, a 1ª Convenção Nacional marcou a oficialização do trem. Com camisas oficiais e discursos inspiradores, os passageiros e as passageiras avançaram rumo à construção dos Diretórios Provisórios e à coleta dos 101 fundadores(as) necessários para o registro.

O trem chegou a uma parada histórica… em 13 de maio de 2024, o Estatuto e o Programa foram registrados no Diário Oficial da União, honrando a luta negra e a resiliência coletiva.

Embora o trem avançasse, enfrentou bloqueios em Brasília, com leis urbanísticas que atrasaram a obtenção do CNPJ. Mas o Conselho Jurídico elaborou estratégias para superar os obstáculos e manter o trem nos trilhos.

Finalmente, em 26 de novembro de 2024, o PDA-B obteve seu CNPJ e, no dia seguinte, apresentou toda a documentação ao Tribunal Superior Eleitoral. Ainda assim, a jornada não estava completa. Enquanto aguardavam a decisão, os passageiros(as) continuavam a planejar novas rotas, conscientes de que cada parada era uma vitória, mas o destino final ainda aguarda no horizonte 550 mil assinaturas para a próxima estação.

O PDA-B é mais do que um partido: é um trem de esperança e resistência, que carrega a história de um povo preto e a promessa de um futuro diferente. Como bem diz a presidenta Stella Santana: “Para quem sabe qual caminho seguir, nem todo caminho é caminho!”

A viagem continua, e os vagões seguem lotados de sonhos, coragem e resistência!